Você sabe quais os indicadores financeiros mais importantes?
Para que uma empresa possa alcançar sucesso e crescer em seu segmento de atuação no mercado, é muito importante que saiba como analisar e mensurar os resultados operacionais obtidos. Sendo assim, as ferramentas mais indicadas são os indicadores financeiros.
Portanto, neste conteúdo, mostraremos o que são essas métricas de performance, por que são tão importantes, como ajudam no planejamento de compras e otimização dos processos e quais são as principais. Acompanhe a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
O que são indicadores financeiros?
De forma simplificada, são ferramentas utilizadas para coletar, mensurar e gerar informações sobre os resultados financeiros de uma empresa, de acordo com determinadas situações.
No caso de um estabelecimento varejista, essas métricas podem ajudar a demonstrar a real situação financeira do negócio, servindo como apoio para a tomada de decisões e para a otimização dos processos operacionais.
Por que são importantes?
Uma das principais finalidades dessas indispensáveis metodologias é fornecer todos os dados necessários que uma empresa precisa para, por exemplo, determinar a quantia mínima que precisa ser vendida para cobrir os custos operacionais, precificar produtos em promoção ou estabelecer metas de vendas a curto, médio e longo prazo.
Sendo assim, os indicadores financeiros sustentam todo o processo de tomada de decisões da empresa, ajudam no planejamento estratégico e na monitoração da saúde financeira de modo preciso e seguro.
Quais são os indicadores financeiros mais importantes?
Agora que você já tem uma perspectiva mais ampla sobre o conceito de indicadores financeiros e como eles ajudam a mensurar os resultados e auxiliam na melhora dos processos operacionais da empresa, confira as 5 métricas mais importantes.
1. Custos fixos e variáveis
Custos fixos são aqueles que representam as despesas contínuas de uma organização. Ou seja, os gastos que permanecerão por um longo tempo sem sofrer grandes alterações de valor, permitindo que os gestores possam se planejar melhor e até mesmo se antecipem a eles.
A melhor forma de definir um custo fixo é notar se ele não passa por variações significativas em relação à produção. Por exemplo, se uma empresa do setor varejista gasta mais material para produzir suas mercadorias ou se precisa realocar seus funcionários para dar conta de uma demanda em determinado período do ano, significa que o custo sofre variação de acordo com fatores como a produção e não pode ser considerado um custo fixo.
Alguns exemplos básicos de custos fixos são:
- aluguel do estabelecimento;
- gastos com produtos de limpeza;
- contratação de pessoal para segurança do local;
- despesas mensais com impostos.
Já os custos variáveis, como o próprio termo já deixa claro, são aqueles que alteram proporcionalmente de acordo com o volume de atividades produtivas na empresa. Em outras palavras, são custos que dependem diretamente da quantidade produzida e, por sua vez, variam mediante o volume de vendas em um determinado período.
Os custos fixos e variáveis são indicadores financeiros mais simples de serem analisados, porém, dos mais importantes para o planejamento de qualquer empreendedor que deseja manter seu negócio financeiramente saudável e competitivo.
2. Ponto de equilíbrio
Depois de compreender melhor o papel dos custos fixos e variáveis como indicadores financeiros, é muito importante conhecer o ponto de equilíbrio. Ele consiste na quantidade de receitas mínimas que uma organização precisa para cobrir todas as suas despesas e custos operacionais.
O principal motivo pelo qual um empreendedor precisa conhecer o ponto de equilíbrio é que ele permite saber quanto o estabelecimento precisa vender no mínimo para que não gere nem lucro e nem prejuízo e, dessa forma, não dependa de outras fontes de renda para honrar com seus compromissos. Por isso, é comumente utilizado para definir metas para os vendedores, por exemplo.
Seu cálculo é simples: basta somar as despesas fixas com as despesas financeiras e dividir o total pela porcentagem da margem de contribuição, como consta na seguinte fórmula:
- Ponto de equilíbrio = Despesas fixas / Margem de contribuição.
3. ROIC
Return Over Invested Capital, ou ROIC, como é mais conhecido no Brasil, é um importante indicador financeiro utilizado para mensurar o retorno sobre o capital total investido, tratando-se da soma do capital próprio mais o capital de terceiros.
Seu cálculo é feito por meio da relação entre os resultados líquidos do negócio menos os dividendos (NOPAT), tendo o total dividido pelo valor do capital contábil. Em termos de porcentagem, ROIC representa quanto dinheiro a empresa pode gerar com o capital investido.
Sendo assim, ele é um dos indicadores financeiros mais abrangentes e eficientes, pois mostra com precisão e segurança a performance financeira de uma organização.
Sua fórmula é:
- ROIC = NOPAT / Valor Contábil do Capital Investido.
4. Margem bruta
A margem bruta é uma métrica utilizada para que os gestores saibam quanto o estabelecimento fatura ao comercializar uma mercadoria ou serviços após o desconto de todas as despesas necessárias para produzi-la e vendê-la.
Para fazer essa mediação, é preciso subtrair os custos diretos variáveis e as deduções das vendas e multiplicar o total por 100, como na seguinte fórmula:
- Margem Bruta = (Receita – Deduções – Custos Diretos Variáveis) x 100.
5. Margem líquida
Por fim, mas não menos importante, a margem líquida é um indicador financeiro usado para mostrar quanto restou do valor de vendas após a dedução das despesas e do imposto de renda.
Em outras palavras, a margem líquida evidencia o lucro líquido para cada unidade de venda da organização. Quanto maior ela for, maior será a sobra que o negócio terá após o recebimento das vendas e, é claro, a retirada de todas as deduções e taxas.
Seu cálculo é bastante simples, pois basta dividir o lucro líquido pela receita líquida das vendas, como consta na fórmula:
- Margem Líquida = (Lucro Líquido / Vendas) x 100.
Como você pôde conferir neste artigo, os indicadores financeiros são ferramentas indispensáveis para qualquer empresa que pretenda se planejar para alcançar o sucesso em seu mercado de atuação. Além disso, são ótimos recursos para se antecipar a cenários delicados e imprevistos que possam comprometer a lucratividade da organização.
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