10 indicadores de desempenho financeiro para você acompanhar!
Para manter a empresa financeiramente saudável e competitiva em seu ramo de atuação, é necessário acompanhar os indicadores de desempenho financeiro. Essa ação contribui para identificar mudanças, encontrar problemas e propor medidas a fim de solucioná-los, além de evitar riscos que possam influenciar o controle dos resultados.
O uso de indicadores precisa ser uma rotina em qualquer negócio, tendo em vista que, por meio deles, é possível saber se a companhia está indo bem ou não, contribuindo para uma gestão de sucesso e tomadas de decisão adequadas.
Quer conhecer os 10 indicadores de desempenho financeiro mais utilizados nas organizações? Então, continue a sua leitura!
1. Ticket médio
Trata-se de um indicador de desempenho financeiro que representa a média de compra realizada por consumidor.
Por exemplo: o número de vendas de um ano resultou em R$ 800.000,00, sendo que foram vendidos 5.500 itens. Nesse caso, deverá ser feita a divisão do lucro das vendas pelo total de compras:
- ticket médio = total de vendas / total de compras;
- ticket médio = 800000 / 5500;
- ticket médio = 145,45.
Nesse caso, o ticket médio é de R$ 145,45 em um ano. Ao chegar nesse resultado, é possível compreender a situação das vendas da empresa.
2. Custos fixos e variáveis
Também são muito importantes para o entendimento de quanto é preciso faturar em um certo período a fim de arcar com as despesas e os gastos. Para dividir os custos fixos e variáveis, é necessário analisar se os valores mudam de acordo com a produção do negócio ou o tempo de utilização de determinado recurso:
- custos variáveis — variam com a quantidade produzida ou vendida, por exemplo, de matéria-prima, combustível gasto com as entregas ao destinatário final, entre outros itens;
- custos fixos — são os gastos que não sofrem alterações, mesmo se houver aumento ou diminuição da quantidade produzida, como salário dos colaboradores, internet e aluguel.
3. Lucratividade
Representa a viabilidade que o negócio tem de gerar lucro sobre o período avaliado. O resultado desse montante será em porcentagem e encontrado por meio da divisão entre o lucro líquido e o faturamento bruto. A fórmula é a seguinte: lucratividade = (lucro líquido / faturamento bruto) x 100.
Então, basta substituir a fórmula pelos valores obtidos no período em questão. A multiplicação final vai resultar na porcentagem, o que permite que você encontre, de maneira precisa, a lucratividade da companhia.
4. Margem bruta
A margem bruta é a diferença entre o preço de venda e o custo de um produto. Esse índice não leva em consideração os custos operacionais e de armazenamento. Contudo, não deixa de ser importante realizar a sua análise para saber qual é a melhor precificação que um item deve ter.
5. Margem líquida
Trata-se do percentual do lucro líquido, já subtraído de todos os impostos. A fórmula da margem líquida é: (lucro líquido / por vendas) x 100.
6. Faturamento bruto
É um indicador de desempenho financeiro importante por mostrar quanto de capital vai entrar no caixa da instituição, ou seja, o faturamento equivale à soma dos ganhos que foram adquiridos em certo período. É fundamental entender o quanto está sendo vendido em seu segmento. Caso o resultado seja abaixo do esperado, será preciso reavaliar as estratégias de marketing adotadas e elaborar um novo plano de ação para captar novos clientes.
Para mensurar o faturamento bruto, você deve multiplicar o preço de venda do produto ou serviço pelo montante de itens vendido em certo período. Por exemplo: o estabelecimento vendeu 1.000 mercadorias ou serviços a R$ 30,00 cada. O faturamento bruto foi de 1.000 X 30 = R$ 30.000,00.
7. Margem de lucro
Esse indicador corresponde à diferença entre o faturamento obtido e seus custos de venda (lucro bruto = receita – custos). Para ter acesso ao resultado, é preciso dividir o lucro bruto pela receita total e multiplicar por 100.
Por exemplo: o estabelecimento obteve uma receita de R$ 50.000,00 no mês e seus custos foram de R$ 20.000,00. Lucro = 50000 – 20000 = R$ 30,000,00. A margem de lucro será: 30000 / 50000 x 100 = 60%.
8. Retorno sobre o Investimento (ROI)
Por meio do ROI, é possível perceber quanto de lucro foi adquirido sobre um investimento específico. Ao terminar a campanha promocional, por exemplo, o ROI vai representar tudo o que foi aplicado — desde as ações de marketing até o serviço operacional — e o lucro resultante. Quanto maior for o ROI, melhor a eficiência das medidas adotadas. A fórmula do ROI é simples: ROI = (ganho obtido – valor do investimento inicial) / valor do investimento inicial.
9. Rentabilidade
A rentabilidade demonstra o potencial da empresa em fazer render os investimentos empregados, sendo fundamental para apontar se está sendo positivo manter o negócio em funcionamento. O cálculo desse indicador é feito da seguinte forma: (lucro líquido / investimentos) x 100. Vamos supor que uma organização teve R$ 15.000,00 de lucro líquido e investiu R$ 3.500,00:
- rentabilidade = (15000 / 3500) x 100;
- rentabilidade= 428,57%.
10. Nível de endividamento
É um indicador financeiro bastante usado quando a empresa realiza financiamentos, empréstimos e afins. O grau do endividamento mostra como está a dependência econômica da organização sobre a quitação das suas dívidas. A mensuração é feita usando dados inseridos no balanço patrimonial e informações de passivo, como custo fixos e variáveis, e ativo.
A resposta da divisão do passivo pelo ativo multiplicado por 100 é que mostrará o nível de endividamento. Vamos supor que o montante total do passivo é R$ 4.000,00 e do ativo R$ 12.000,00:
- nível de endividamento = (passivo / ativo) x 100;
- nível de endividamento = (4000 / 12000) x 100;
- nível de endividamento = 33,33%.
O resultado significa que há um comprometimento de 33,33% do faturamento da empresa com o pagamento de dívidas.
Por meio dos indicadores de desempenho financeiro, é possível tornar a gestão da empresa mais eficaz é garantir melhores resultados. No entanto, é preciso implementar medidas para que os números obtidos sejam avaliados corretamente, como investir em tecnologia, organizar as despesas e documentos, acompanhar o fluxo de caixa e contar com boas ferramentas, por exemplo, softwares com interação e dados.
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