Gestão tributária para supermercado: entenda quais são os principais tributos

Entre os principais desafios enfrentados pelos empreendedores está a alta carga tributária, a complexidade da legislação e as diversas obrigações acessórias que precisam ser cumpridas. Para evitar problemas com o Fisco, que podem gerar vários prejuízos para o negócio, prezar por uma gestão tributária para supermercado eficaz é fundamental.

No entanto, essa não é uma tarefa tão simples assim, tendo em vista que muitos colaboradores responsáveis para executar a tarefa não possuem todo o conhecimento necessário, além da falta de implementação de um sistema próprio capaz de otimizar os processos.

Pensando nisso, elaboramos este post para esclarecer as principais dúvidas sobre os tributos que incidem sobre as atividades exercidas em um supermercado e como aprimorar a sua gestão. Confira!

Qual é a importância da gestão tributária para supermercado?

É muito importante que todo estabelecimento, independentemente do seu porte, elabore um bom planejamento tributário. Afinal, estar em dia com o cumprimento das obrigações e em regularidade com o Fisco é essencial para o crescimento sustentável do negócio.

Apesar do alto valor pago a título de impostos, é possível minimizar os impactos que ele provoca ao supermercado. No entanto, para isso é necessário ter um gerenciamento efetivo dos tributos por meio de uma análise minuciosa das particularidades e situação real da empresa. Isso possibilita a identificação do regime tributário mais adequado, pagamento correto dos impostos devidos, entre outros.

Além disso, é interessante estar atento aos benefícios fiscais previstos na lei. Tais benefícios são concedidos a companhias que exercem atividades em ramos determinados ou que aderem a algum tipo de programa governamental, onde é possível obter algumas vantagens, por exemplo, a isenção do Imposto de Renda.

Várias tarefas envolvem esse processo e, por isso, o recomendável é contar com um bom software. Ele deve ter as funcionalidades essenciais para atender as demandas do supermercado, além de ser capaz de realizar análises e emitir relatórios que permitam uma visão ampla no que tange o pagamento de imposto.

Essa automatização se torna ainda mais importante por reduzir erros que podem levar à aplicação de multas e demais penalidades por parte da fiscalização.

Quais são os principais tributos devidos pelo supermercado?

Para facilitar essa gestão, conhecer os principais tributos que incidem sobre o supermercado é primordial. Veja quais são a seguir.

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS)

Trata-se de um tributo de competência estadual que incide sobre a circulação de mercadorias, como os alimentos. Os valores a serem recolhidos variam conforme a localidade do produto.

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

Tributo obrigatório, previsto na Lei nº 7.689/88, de natureza federal. É destinado ao custeio da seguridade social, como o Cofins e o PIS, onde a alíquota e base de cálculo vai depender do regime tributário no qual o negócio está enquadrado.

Contribuição para o Financiamento de Seguridade (COFINS) e Programa de Integração Social (PIS)

O Cofins e o PIS são tributos de competência federal que têm como objetivo arcar com a seguridade social, como saúde e previdência.  Nos dois casos, a base de cálculo e alíquotas se alteram de acordo com o sistema tributário aderido pela organização.

Quais são os regimes tributários disponíveis e suas diferenças?

Existem três tipos de regimes tributários disponíveis para enquadramento: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Conheça melhor sobre eles!

Simples Nacional

É um regime tributário simplificado, que reúne em guia única todos os impostos que precisam ser recolhidos. O montante é apurado em observância à tabela do Simples e receita bruta dos últimos 12 meses.

Geralmente, é o menos burocrático e as alíquotas são mais baixas.  Porém, é importante deixar claro que nem todos os supermercados podem ser enquadrados nele, já que é permitido apenas para empresas onde o faturamento anual seja de até R$ 4.800.000,00.

Lucro Presumido

Pode se enquadrar nesse regime as empresas que possuem um faturamento anual de até R$ 78.000.000,00. Nele, a base de cálculo de alguns tributos, como o CSLL e IRPJ é presumida, considerando a atividade econômica da companhia.  As alíquotas são:

• IRPJ: 15% do lucro presumido, adicionado de 10% sobre o que ultrapassar R$ 60.000,00 no trimestre;
• CSLL: 9% do lucro presumido;
• Cofins: 3 %;
• PIS: 0,65%.

Lucro Real

É um regime mais complexo, considerando a quantidade das obrigações que as empresas devem cumprir. Alguns estabelecimentos são obrigados a adotá-lo, como:

• companhias com faturamento acima de R$ 78.000.000,00;
• instituições bancárias;
• pessoas jurídicas que obtêm lucros, rendimentos ou ganhos de capital originários do exterior, entre outros.

No Lucro Real, a base de cálculo do PIS e Cofins é o valor do faturamento mensal, enquanto no CSLL e IRPJ, a base de cálculo é o lucro apurado. As alíquotas são:

• IRPJ: 15% do lucro tributário, com acréscimo de 10% sobre o que ultrapassar R$ 20.000,00 no mês;
• CSLL: 9% do lucro tributário mensurado;
• Cofins: 7,6%;
• PIS: 1,65%.

É necessário ressaltar que o enquadramento no Lucro Real pode colaborar para a diminuição do pagamento de impostos do supermercado, já que alguns tributos propiciam o direito ao crédito fiscal, reduzindo os impactos da carga tributária.

Como um software pode colaborar para o gerenciamento dos tributos?

O uso de um sistema de gestão é possível garantir o total controle da empresa. No entanto, o ideal é que essa ferramenta seja focada no segmento e possua as funcionalidades adequadas para executar as atividades com eficácia.

As soluções oferecidas pela Oriontec podem ser vistas como uma ótima opção, já que por meio delas é possível:

• adquirir recursos avançados para uma gestão tributária, financeira, administrativa e demais setores;
• atender todas as exigências fiscais, além de se manter atualizado diante das diversas alterações ocorridas na lei;
• manter em dia os pagamentos de impostos;
• obter informações gerenciais importantes para a tomada de decisão;
• contar com todo o suporte necessário, seja preferencial, via e-mail, por telefone ou chat.

Agora que você já sabe a importância da gestão tributária para supermercado, não deixe de contar com o auxílio de um bom sistema, que vai automatizar os processos, garantir o cumprimento das obrigações fiscais devidas, contribuindo para a redução de erros que podem prejudicar os resultados do negócio.

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